sábado, 9 de fevereiro de 2013

um poema que não era pra ser mas que no fim foi homenagem ao carnaval lá das bandas de pernambuco


um dia
a risada se vestiu de branco
e saiu pisando manso por entre as flores da tia

quando cruzou o portão
sabendo não onde estava
julgou que a melhor solução
era seguir pela faixa
que liga mar ao sertão

passou ligeira na mata
subiu a serra e desceu
passou no agreste danado
tomou da água de deus
que se escondia no cacto
e quando pisou na terra
rachada pelo calor
se esqueceu de quem era

porque vestida de branco
risada virou sorriso
e se espalhou pelos cantos
daquele povo indeciso
que entre festa e folia
colore as flores da tia
com som, com dança e encanto

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