- É preciso entender o ritmo das águas-vivas - ele dizia - e saber nadar no meio delas.
- Como se fosse possível.
Ergueu os olhos para a descrente, sorrindo um pouco.
- Por que eu mentiria?
- E eu sei lá? Talvez pra me convencer.
- Te convencer de quê?
- De que é preciso entender o ritmo das águas-vivas, saber nadar no meio delas, em vez de ficar na areia segura e seca.
Baixou os olhos, sorrindo um pouco. Ela já cria.
Baixou os olhos, sorrindo um pouco. Ela já cria.