sexta-feira, 22 de julho de 2011

cena 16, de volta


No caminho entre o bar e o voltar ao palco ela me olhava tanto, e eu olhava tanto, que não ter feito nada foi um desperdício.

O cantor chamava as gentes a dançar. No meio da pista, começo da festa, uma criança e um aleijado atendiam o chamado do homem.

No caminho de volta caminho leve, os passos rápidos e a mente cheia. Sinto os pulmões amarrados. Do lado de fora de minha cabeça o mundo segue em perfeita paz. Os carros estacionados não sentem nada demais no fim de noite que chega.

Estou prestes a ir embora e meu cabelo cresce de novo.

Um comentário:

  1. a hora e a vez do cabelo nascer. a gente tem de sintonizar o movimento, em geral. pós desperdício significativo, inda mais e quem o dera...

    ResponderExcluir