Rio de Janeiro. Estado. Peço café. "Açúcar? Adoçante?", "Nada, obrigado". "Nada? Como você consegue?". Não sei. Sou de São Paulo.
Estado.
Andando pela praia primeiro dia à noite, primeira noite, no alto do monte vejo um fogo incendiar. Lá longe. Espero que apague.
Meu chinelo arrebenta e sigo, com pé no chão que fica imundo. A sujeira do mundo inteiro se estende pra que eu pise. A sujeira do mundo condensa em meus pés.
À beira da calçada um cão espera. Deitado, olha para cima de um morro longe, do lado de lá da avenida. Outro cachorro deitado, no mato, espera. No alto do morro. E olha o primeiro cachorro. Estão a esperar que a altura se abaixe.
Tremula no caminho um edifício em construção. A rede que protege da queda de entulhos dança ao vento. Tremula o edifício no caminho, e nada mais preciso.
Mas no tremular do mar, ao lado de onde estou, emerge a tartaruga. Breve, e logo afunda.
Estado.
Andando pela praia primeiro dia à noite, primeira noite, no alto do monte vejo um fogo incendiar. Lá longe. Espero que apague.
Meu chinelo arrebenta e sigo, com pé no chão que fica imundo. A sujeira do mundo inteiro se estende pra que eu pise. A sujeira do mundo condensa em meus pés.
À beira da calçada um cão espera. Deitado, olha para cima de um morro longe, do lado de lá da avenida. Outro cachorro deitado, no mato, espera. No alto do morro. E olha o primeiro cachorro. Estão a esperar que a altura se abaixe.
Tremula no caminho um edifício em construção. A rede que protege da queda de entulhos dança ao vento. Tremula o edifício no caminho, e nada mais preciso.
Mas no tremular do mar, ao lado de onde estou, emerge a tartaruga. Breve, e logo afunda.
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