No início do caminho dois ônibus seguiam cheios, um atrás do outro. Era final de campeonato, dois ônibus cheios de torcedores de um time só. Começou o hino no carro da frente, ao que o carro de trás respondeu. Começou a cantar também. O tempo que levava pro hino chegar de um carro ao outro era o delay entre eles. O verso se repetia feito eco, e a torcida seguia feliz.
na volta, no ônibus em que eu tava, uma mulher com o supercílio inchado, tão inchado, que ou havia apanhado ou descendia de neanderthal
e
hoje uma criança pequena voltava pra casa ou ia pra festa, ao lado do pai, vestida xadrez, que nem caipirinha. No ônibus.
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