sexta-feira, 27 de setembro de 2013

vinte e oito, pá

No bar triste doutra noite hoje ouvia rock & blues. Fiz a reverência ao buda de madeira antes de almoçar. Assim que ele sorriu, comi.

O caminho pra China passa por Portugal, vocês devem saber. Hoje logo cedo, antes mesmo de almoçar, fiquei foi bem sentado bem no meio de um lago, em volta tudo água bambus e carpas. E flor de lótus. Mas hoje eram mais.

Minha avó deu a meu pai um colar de ouro, de estrela, benzido em pai de santo. Num exu, bem da verdade. Isso faz tempo. Hoje o colar é meu, meu pai me deu antes de eu seguir. Era Exu Seu Tiriri, o exu, dos primeiros amigos que tive que eu lembro. Ele e meia dúzia de crianças mortas. Ou desencarnadas, como queiram.

Na reunião eu não falava chinês, mas desenhei no ar um ideograma com o dedo. Estava certo. Além do papel, o ar aceita tudo: mas nele o absurdo se desvanece muito mais logo.

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