sábado, 17 de setembro de 2011

paêbirú


ouvem-se as letras caindo enquanto o som toca no som é o som de outro tempo. Há fogo folha água luz estrela um firmamento negro e a meia-lua minguante da noite de hoje é a lua nova de algum outro dia.

samba-se o passo na areia e o sol na janela balança com o vento a veneziana. O raio de sol amarelo e quente inventa o balanço do vento que vem e o vento se esquenta no sopro da areia também.

duas flores agora se brotam aos pares então já são quatro flor a brotar. Uma floresta se faz de três flores três árvores quatro riachos e cinco pardais.

O som do sol que vai longe acorda o sono daqui e se estende às costas de mim

a luz do dia nascente nascendo ao meio do dia em dia que ele se põe.

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