sexta-feira, 16 de agosto de 2013

cena da mais banal

uma linha de nuvem branca corta o céu, paralela ao morro, lá longe perto onde eu moro. Jackson do Pandeiro toca enquanto eu escrevo e-mail e tento fazer, daqui pra fora, o que já fiz por dentro. Um curso de imaginário e literatura, um encontrão de literatura e livros, um espaço de cultura tomando forma, poesia e imaginário, poesia budista. Viagens, Rio de Janeiro São Paulo Minas Gerais. Alagoas e Sergipe na cabeça. Pernambuco sempre. Jackson toca. Bandeira, evocações. Amigos sumidos cachaça, cachaça, cerveja, hoje talvez. Abre-se a pasta dos textos guardados: edição de um macaco, um boneco literário, uma poesia em pdf - mobi, epub. Convites, convidações. Evocações, comparecenças. Poesia é uma água vadia, suja de lama da vida. Mas não é vida, como não é água a lama de ontem que ainda agora anda na minha calça. Calçada. As malas estão na calçada, na beira da estrada. Mas tudo bem, estrada é a vida.

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