entre dois outros anos está um ano passado. Vizinho ao reino confortável do que não volta mais. Pra trás ficaram coisas, paredes enevoadas, memórias gastas. Talvez falsas. Ficou o tempo em que ainda tinha muito tempo à frente. Hoje, mesmo tendo, temos menos. E quanto mais tempo guardamos, mais passado, menos espaço sobra pra manobrarmos. O barco afunda. Em 1997 ele mal se lançava ao mar.
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