sábado, 17 de agosto de 2013

- Como assim, quero teu baço?

- Braço, mula, braço! Eu dou a mão tu quer o braço, dou um abraço tu quer tirar minha roupa.

- Ah, vá! Nem é assim.

- É sim, é sim senhor. Quer fazer um favor? Larga daqui.

- Daqui de onde?

- Daqui, ô gênio. Larga, larga.

- Tá, tá bom. Pronto, ó, mãos livres, mãos ao alto.

- Também não exagera.

- Exagero? Eu? Tu diz que já quero te estuprar.

- Ora, que absurdo. Nunca disse isso.

- Pois ensinuou.

- Ensinei nada, tá maluco? Desde quando alguém de bem ensina estupro?

- Ensinuou, besta. Ensinuou com esses quer-tirar-a-minha-roupa. Tá louca, tu, isso que tá.

- Ué, e não tá não? Tu não tá, cá entre nós, quatro paredes, só entre a gente, tu não tá não?

- Tô o quê?

- Querendo tirar a minha roupa, ora porra!

- Claro.

- Ótimo. Segura a blusa, aqui, que fica mais fácil pro sutiã sair.

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