- Como assim, quero teu baço?
- Braço, mula, braço! Eu dou a mão tu quer o braço, dou um abraço tu quer tirar minha roupa.
- Ah, vá! Nem é assim.
- É sim, é sim senhor. Quer fazer um favor? Larga daqui.
- Daqui de onde?
- Daqui, ô gênio. Larga, larga.
- Tá, tá bom. Pronto, ó, mãos livres, mãos ao alto.
- Também não exagera.
- Exagero? Eu? Tu diz que já quero te estuprar.
- Ora, que absurdo. Nunca disse isso.
- Pois ensinuou.
- Ensinei nada, tá maluco? Desde quando alguém de bem ensina estupro?
- Ensinuou, besta. Ensinuou com esses quer-tirar-a-minha-roupa. Tá louca, tu, isso que tá.
- Ué, e não tá não? Tu não tá, cá entre nós, quatro paredes, só entre a gente, tu não tá não?
- Tô o quê?
- Querendo tirar a minha roupa, ora porra!
- Claro.
- Ótimo. Segura a blusa, aqui, que fica mais fácil pro sutiã sair.
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